Doenças de outono e inverno: como proteger as crianças nessa época do ano

Bem-Estar do Aluno

15 / maio / 2025

5 minutos

O frio está chegando, e com ele vem também uma preocupação bem conhecida dos pais: o aumento das doenças respiratórias entre as crianças. Coriza, tosse, espirros, febre… quem tem filhos pequenos já sabe que essa é a temporada em que os atendimentos pediátricos costumam aumentar, e muito. Mas calma, você não está sozinho nessa.

Nosso objetivo com esse conteúdo é justamente ajudar as famílias a entenderem melhor esse cenário, saberem o que esperar e, principalmente, como agir para proteger as crianças.

Por que as doenças respiratórias aumentam nessa época?

A combinação de ar seco, temperaturas mais baixas e ambientes fechados favorece a disseminação de vírus e bactérias, especialmente entre as crianças, que têm o sistema imunológico ainda em desenvolvimento.

Entre os diagnósticos mais frequentes nos consultórios e emergências pediátricas, estão:

  • bronquiolite
  • pneumonia
  • resfriados comuns
  • laringite viral
  • crises de asma

Os principais vilões dessa estação são os vírus, como o Vírus Sincicial Respiratório (RSV), Influenza A e B, Rinovírus e Adenovírus. Em alguns casos, esses agentes causam quadros mais simples, mas em outros, principalmente entre os bebês, podem levar até a internações.

Mas o que os pais podem fazer para proteger seus filhos?

A boa notícia é que há muito o que podemos fazer para reduzir os riscos. A prevenção ainda é a melhor estratégia. E isso começa com medidas simples, que funcionam mesmo:

  • vacinação em dia: vacinas como a da gripe (influenza), pneumocócica e coqueluche são essenciais nessa época do ano.
  • lavagem frequente das mãos: água e sabão ou álcool em gel ajudam a interromper a transmissão dos vírus.
  • ambientes bem ventilados: abrir as janelas todos os dias, mesmo que por pouco tempo, já faz diferença na renovação do ar.
  • alimentação equilibrada e hidratação: frutas, legumes, proteínas e água são grandes aliados da imunidade.
  • evitar contato com pessoas doentes: especialmente em ambientes fechados, onde o contágio é mais fácil.

Essas atitudes, apesar de simples, ajudam a manter as crianças mais protegidas e evitam que pequenos sintomas evoluam para algo mais sério.

Sinais de alerta: quando é hora de procurar o médico?

Mesmo com todos os cuidados, é importante ficar atento a alguns sinais que indicam a necessidade de avaliação médica. Leve seu filho ao atendimento se ele apresentar:

  • febre alta por mais de 3 dias ou qualquer febre em bebês com menos de 3 meses
  • dificuldade para respirar, chiado no peito ou respiração acelerada
  • recusa alimentar ou dificuldade para mamar
  • sonolência excessiva ou prostração
  • lábios ou extremidades arroxeadas
  • tosse com vômito, sangue ou que piora
  • convulsões com febre
  • sinais de desidratação (boca seca, pouco xixi, choro sem lágrimas)

Os meses mais frios exigem atenção redobrada, mas com prevenção e acompanhamento adequado, é possível passar por esse período com mais tranquilidade.

Aqui no CERC, o cuidado também é com a saúde

A gente sabe que a parceria entre escola e família vai muito além do aprendizado acadêmico. No CERC, também cuidamos da saúde e do bem-estar das crianças, com rotinas de higiene reforçadas, orientação às famílias, incentivo à alimentação saudável e ambientes bem arejados.

Além disso, mantemos sempre uma escuta ativa com os pais e uma atenção constante ao comportamento dos alunos. Afinal, estar atento aos pequenos sinais pode fazer a diferença.